No último fim de semana, a cidade de Maringá, no Paraná, foi palco do 29º Campeonato Brasileiro de Softbol Feminino Sub-16, sediado na ACEMA. Nove equipes participantes envolveram-se em jogos classificatórios intensos, culminando em uma final emocionante entre Marília e Nikkey Curitiba, onde o título desta edição ficou nas mãos de Curitiba.
O Softbol, uma das modalidades estratégicas do clube, ganha destaque não apenas como um esporte competitivo, mas também como uma oportunidade de promover a participação da juventude e das famílias. Neste torneio, um marco significativo foi estabelecido, marcando a primeira vez no Brasil em que um jogo feminino de softbol foi conduzido e arbitrado exclusivamente por árbitras mulheres. A sensibilidade da Patrícia Hamamoto ( Diretora de Softbol da CBBS e a coordenação do Mario Yoshida ( Coordenação de Arbitragem da ASB ) conseguiram reunir a Maria del Mar, Yasmin Hidaka, Angela e Paty em um jogo memorável.
A Associação Brasileira de Softbol (ASB) reconhece a importância de aumentar a presença de árbitras mulheres no esporte. Em um esforço para isso, a ASB convida ex-jogadoras, mães e até mesmo irmãs de atletas , ou professoras de educação física, a se juntarem e se instruírem como árbitras, buscando maior representatividade e diversidade no cenário esportivo.
Além disso, o campeonato também foi palco de um programa de intercâmbio de árbitros, recebendo dois profissionais da Associação Argentina de Árbitros de Softbol e Beisebol (AASB). Diego Yarza e Maria del Mar Schwarzkopf, que também pretendem ser pela WBSC, trouxeram sua expertise, contribuindo para o enriquecimento da competição e fortalecendo os laços entre as comunidades esportivas do Brasil e da Argentina. Este programa visa dar experiência para árbitros de como é atuar em um país diferente do seu, com cultura e línguas diferentes. Parece fútil a primeira vista, mas é uma experiência inesquecível.
O Softbol brasileiro está experimentando um notável crescimento no país, e é crucial que esse desenvolvimento seja amplamente divulgado. E como sempre falamos, a imprensa tradicional só se interessará pelo softbol quando entender que possa dar lucro. Canais como o OCC Channel, o Taco não é Soft, o Matsumidia TV e o Oriente TV, entre outros têm desempenhado um papel fundamental ao criar plataformas dedicadas a promover e destacar o Softbol. Essas iniciativas não apenas proporcionam visibilidade ao esporte, mas também contribuem para fortalecer a comunidade esportiva, estimulando o interesse de novos praticantes e fãs. Ao unir esforços para divulgar o Softbol, esses canais desempenham um papel vital na consolidação e expansão desse esporte emocionante em território nacional.
Expressamos nossa profunda gratidão ao Clube ACEMA de Maringá pela calorosa hospitalidade durante o 29º Campeonato Brasileiro de Softbol Feminino Sub-16. Agradecemos também a todos os clubes participantes, à CBBS-SOFT, à ASB e a cada pai e organizador cujo empenho e dedicação contribuíram para a realização de um campeonato de alto nível. A presença e apreciação dos árbitros argentinos destacam a qualidade excepcional dos times envolvidos. Além disso, é gratificante saber que o Taco não é Soft desfrutou da tradicional costela no bafo de Maringá, reforçando os laços culturais e gastronômicos que tornam eventos esportivos como esse verdadeiramente memoráveis… Pelo menos entre o Taco não é soft e as “tias maravilhosas da cozinha”. Estamos ansiosos pelo próximo campeonato sediado nas novas instalações da ACEMA.