O Softbol Masculino na América Latina está em Ebulição
O Softbol Masculino na América Latina está em Ebulição

O Softbol Masculino na América Latina está em Ebulição

Após a emocionante jornada da Seleção Brasileira Feminina, que conquistou o 4º lugar no Pan-Americano e já garantiu vaga no Mundial da categoria que será disputado em São Paulo, final de Julho., é hora de virar as atenções para o Softbol Masculino. No Brasil, infelizmente, ainda não temos uma seleção nacional masculina de Softbol devido ao pouco incentivo e conhecimento sobre o esporte. A falta de jogadores suficientes também é um obstáculo até para formar times de Beisebol Feminino, imaginem o masculino.

Historicamente, houve uma divisão entre os gêneros nos esportes de taco. Desde os anos 1990, foi convencionado informalmente que as mulheres jogariam Softbol e os homens, Beisebol. E como havia muitos times de beisebol e pouquíssimos times de Softbol, o Softbol cresceu marginal ao beisebol. Sempre com mais dificuldades e na base da união das famílias que o compunham. Mesmo assim, conseguiu se manter, crescer, e conquistar muitas medalhas para o orgulho nacional.

No entanto, em todo o mundo, é comum ter seleções masculinas e femininas em ambos os esportes. Para conhecimento, em alguns países existiam federações diferentes para cada esporte e a WBSC, faz 10 anos que está tentando unir estes esportes irmãos em uma so Confederação. O Brasil sempre foi assim,junto e os Países que tem federações separadas estão juntando forças pela política mundial da WBSC Países como Argentina e Venezuela têm uma forte cultura de Softbol Masculino, com campeonatos acirrados e muitos times

No Brasil, apesar das dificuldades, temos visto um aumento no interesse pelo Softbol Masculino. O famoso “Torneio de Londrina da ACEL – o nosso Brasileirão”, por exemplo, reuniu 54 times no ano passado na sua 38 edição ( sim , acontece a 38 anos ) ou o 34 Torneio “Banzai”, do GECEBS, demonstrando o potencial do esporte em diversas categorias. Já houve um ano no qual reuniram-se 70 times.. A imigração de venezuelanos, fugindo da instabilidade política e da pobreza em seu país, tem contribuído para o crescimento do Softbol masculino no Brasil. Em Curitiba, já existem 12 times formados por venezuelanos, que estão dando uma verdadeira força para o desenvolvimento do esporte.

No recente Pan-Americano, sediado em Sincelejo, Sucre, na Colômbia, vimos o talento dos jogadores venezuelanos em ação. Cinco deles estiveram entre os melhores do torneio, e a Venezuela conquistou a medalha de prata. No entanto, a glória ficou com a Argentina, que venceu a final por 4 a 3 e conquistou sua segunda medalha de ouro.para sua Seleção.

É emocionante ver o intercâmbio de Softbol na América Latina e imaginar um futuro onde o Brasil também possa competir em igualdade de condições. Com o apoio e o incentivo certos, quem sabe em breve não teremos atletas suficientes para formar uma equipe forte e representativa em campeonatos internacionais?

Aqui fazemos menção aos Campeonatos Universitários de Softbol e Beisebol , coordenados pela FUPE – Univessitaria Federação Paulista de Esportes, e outras entidades tais quais a TUSCA, a INTERMED, a INTERUSP, os campeonatos COLEGIAIS , Super 8 , das escolas Americanas entre muitos outros esforços que nos são desconhecidos por falta de divulgação.

Caso queira verificar, o MatsumidiaTV grava e transmite ao vivo muitos destes torneios com intuito de divulgação. Veja a partida final do 34 Torneio Banzai:

https://www.youtube.com/live/G4hF7osAHUw?si=f7bD3qcuQrWShBbN

https://www.youtube.com/live/G4hF7osAHUw

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