No Brasil, o softbol e o beisebol enfrentam uma dura realidade: a falta de divulgação pela imprensa, falta e incompetência de Marketing e o pouco incentivo do governo. No entanto, esses esportes também têm seu espaço nas universidades brasileiras, mesmo que essa prática ainda seja desconhecida por muitos.
A Realidade do Softbol e Beisebol Universitário no Brasil
Diferentemente das universidades americanas e japonesas, onde se oferecem bolsas de estudo para atletas devido à grandiosidade dos campeonatos universitários, que geralmente cedem seus melhores atletas para as ligas profissionais, no Brasil, a situação é bem diferente. Aqui, os torneios universitários também são grandes, importantes e tradicionais, mas são totalmente organizados pelas Atléticas das universidades. O público-alvo desses eventos são os próprios universitários, e o público em geral permanece desinformado sobre essas competições.
A 40ª Edição da InterUSP
Um exemplo disso é a 40ª edição da InterUSP, que acontecerá na cidade de Americana durante o feriado de primeiro de junho. Este evento contará com diversos esportes, incluindo softbol, beisebol, rugby, jiu-jitsu, judô, vôlei e futsal. O softbol será disputado no campo de futebol adaptado no João Vito, enquanto o beisebol será jogado no campo da ESALQ, em Piracicaba.
Desafios dos Campos Esportivos
No Brasil, há uma carência de campos específicos para a prática de softbol e beisebol. Ao contrário de outros esportes, que dispõem de ginásios, piscinas e quadras perfeitamente adequadas e com arbitragem das federações responsáveis, o softbol e o beisebol muitas vezes são relegados a campos improvisados. Isso reflete a falta de prestígio que esses esportes têm nas universidades brasileiras.
A Importância da Interação Social
Os torneios universitários no Brasil não se limitam apenas à competição esportiva. Eles também são uma oportunidade de integração e interação social entre os universitários, através de shows e festas. Esses eventos promovem o espírito de equipe e a camaradagem entre os estudantes.
A Fuga de Talentos
Devido à falta de incentivo e valorização nas universidades brasileiras, muitos atletas de alto desempenho acabam indo para high schools e universidades americanas, onde suas habilidades são reconhecidas e valorizadas. Essa “fuga de talentos” é uma perda significativa para o esporte no Brasil.
Gabriela Trinoski- Central Gloria
Lais Naya Ihy-Gigantes
Aimi Tohara- Peru
Compromisso do Taco Não é Soft
O blog “Taco Não é Soft” se compromete com seus leitores a divulgar e promover também o softbol e beisebol universitário no Brasil. Queremos mostrar ao público que, apesar da falta de conhecimento e divulgação, esses esportes têm uma rica tradição e importância no ambiente universitário brasileiro.
Transmissão e Cobertura
Para aqueles que não puderem comparecer ao evento, o OCC Channel também dará a oportunidade de acompanhar flashes do softbol. Este é apenas um dos muitos esforços para trazer à tona a relevância e o encanto do softbol e beisebol universitário no Brasil.
Compartilhe, comente, informe e fonente
É imprescindível que mais pessoas se envolvam e apoiem o softbol e beisebol no Brasil. Eventos como a InterUSP mostram que há um potencial enorme para esses esportes, que só precisa de mais visibilidade e apoio. Convidamos todos a comparecerem aos jogos, torcerem pelos atletas e ajudarem a difundir a paixão pelo softbol e beisebol em nosso país.
O futuro do softbol e beisebol universitário no Brasil depende de todos nós. Vamos fazer nossa parte para garantir que esses esportes alcancem o reconhecimento e a valorização que merecem.
