Olá, pessoal! Aqui é o César, do OCC Channel, e também do blog Taco não é Soft, e hoje trago para vocês uma entrevista muito especial com uma das promessas do nosso beisebol nacional: Enzo Ferreira Canali. Ele é atleta da seleção brasileira sub-10 e participou recentemente de torneios internacionais representando o Brasil com muito orgulho.
A conversa também contou com a presença de seu pai, Ricardo Canali, grande incentivador e parceiro de jornada. Encontramos com os dois no Clube Nipo de Indaiatuba que será um polo do projeto ESPORTE CIDADÃO. Na ocasião foi Inaugurada a LIBS- Liga Indaiatubana de Beisebol e Softbol. Vamos juntos conhecer essa história inspiradora?
Uma trajetória que começa cedo
Enzo começou a jogar beisebol bem novinho, por volta dos 4 anos de idade, e já acumula experiência internacional. Ele foi campeão da Taça Little League aqui no Brasil e, mais recentemente, defendeu o time de indaiatuba sub-10 em Porto Rico na Little League Latin America. O desempenho da equipe brasileira foi marcante, terminando em 7º lugar em um torneio com adversários fortes da América Latina, incluindo equipes da República Dominicana e Porto Rico — países com enorme tradição no beisebol.
A importância da experiência internacional
Ricardo, o pai do Enzo, falou sobre como essas experiências são fundamentais para o desenvolvimento dos atletas. Segundo ele, participar de campeonatos fora do país faz com que as crianças percebam o quanto o beisebol brasileiro está evoluindo.
“A gente percebe que estamos no caminho certo. Claro, ainda temos muito a aprender com as potências do beisebol, mas ver nossos meninos em campo disputando de igual para igual é um sinal claro de progresso”, comentou Ricardo.
Treinos, posições e a vida fora do campo
Enzo atua como shortstop e arremessador, posições que exigem bastante agilidade e visão de jogo. Ele contou que treina bastante com seus colegas em Indaiatuba, e que o clube precisa vencer as dificuldades típicas de recrutar novos atletas para o esporte.
Na escola, poucos colegas conhecem o beisebol, e muitos ainda têm receio de jogar por medo da bola, como é o caso de um amigo que levou uma bolada e ficou traumatizado. Enzo, no entanto, segue firme, mostrando que com dedicação e treino dá pra encarar qualquer desafio.
Diversão em primeiro lugar
Uma das falas mais marcantes da entrevista foi sobre o verdadeiro espírito do beisebol na infância: a diversão. “O mais importante no campo é se divertir”, disse Enzo. Ricardo complementou: “Esse é o espírito da Little League. Até os 17 anos, o foco é o prazer de jogar. A competição existe, mas é leve, saudável e deve fazer bem.”
Projetos que fazem a diferença
A conversa também abordou o projeto Base, de Indaiatuba, que busca incluir crianças de 6 a 15 anos no esporte por meio do programa Esporte Cidadão. Com o apoio da prefeitura e da construção de um novo campo no Complexo Rei Pelé, o projeto vem ganhando força e já se tornou o berço da nova Liga Indaiatubana de Beisebol.
Além disso, São Carlos, SP está criando um polo de softbol com o projeto Jacarezinhos, que mesmo sem campo próprio, já inicia atividades em espaços cobertos, mostrando que o amor pelo esporte supera qualquer obstáculo.
Indaiatuba quer se tornar referência nacional em beisebol. São Carlos, no softbol. E com jovens como o Enzo, não temos dúvidas de que esse futuro já começou.
Nosso agradecimento especial ao Enzo e ao Ricardo por compartilharem sua história com a gente — e seguimos juntos, fazendo o beisebol e o softbol crescerem no Brasil!





















