Um Encontro Inusitado: Taco e Triatletas em Busca de Visibilidade
Um Encontro Inusitado: Taco e Triatletas em Busca de Visibilidade

Um Encontro Inusitado: Taco e Triatletas em Busca de Visibilidade

O mundo dos esportes realmente é pequeno. Durante uma viagem para outro trabalho ao interior de São Paulo, a equipe do Taco não é Soft viveu uma experiência inusitada e reveladora: uma conversa descontraída na piscina de um hotel com Jéssica Ferreira, uma estrela do triatlo brasileiro. Jéssica, integrante da Seleção Brasileira de Triatlo, ostenta um currículo impressionante com quatro medalhas em Mundiais, cinco na World Series, quatro em Panamericanos e sete em World Cups. Ao seu lado, estavam outros grandes nomes da modalidade, como Maurício Dourado, Fernando Aranha e Dado Camaro, todos se preparando intensamente, mesmo em período de férias. Isso sem contar a Simone e a Rafaela… Uma linguista e professora de Frances e outra , administradora e vendedora de equipamentos de Soldas em geral. O pessoal mais divertido que se poderia encontrar por acaso em um hotel aleatório.

O encontro, regado a sucos, risadas e muito papo sobre esporte, revelou uma realidade compartilhada entre o triatlo e o softbol: a dificuldade de atrair patrocinadores e divulgar modalidades que, apesar dos grandes resultados, permanecem pouco reconhecidas pelo público. Jéssica e os demais triatletas destacaram que, embora sejam atletas de alto desempenho, enfrentam o mesmo obstáculo que os jogadores de softbol: a falta de atenção da mídia e do mercado.

Treino Sério, Reconhecimento Escasso

Durante a conversa, ficou claro que, para eles, o esporte não é um hobby, mas uma profissão que exige dedicação extrema. No entanto, apesar do esforço e do sucesso em competições internacionais, os triatletas enfrentam o desinteresse de possíveis patrocinadores, que frequentemente optam por investir em influenciadores digitais em vez de atletas que representam o país no cenário mundial.

“Quando tentamos patrocínio, ouvimos que ciclismo, corrida e natação não atraem consumidores”, lamentam alguns times ou atletas. A realidade relatada é muito semelhante à vivida por equipes de softbol e beisebol no Brasil. A falta de divulgação, tanto na mídia quanto em plataformas digitais, cria um ciclo vicioso em que o esporte não se torna conhecido, dificultando ainda mais a formação e a manutenção de atletas de alto rendimento.

Conclusão: A União dos Esportes Invisíveis

Esse encontro reforçou a percepção de que diversos esportes no Brasil enfrentam desafios parecidos. Seja no softbol ou no triatlo, a chave para mudar esse cenário é a divulgação constante e eficaz, além de um esforço conjunto entre atletas, equipes e apoiadores para conquistar o espaço merecido. Como constatamos, o talento e o empenho existem — falta apenas o devido reconhecimento.

Fica o convite para que, em 2025, o Taco não é Soft continue empenhado em dar voz não apenas ao softbol, mas a todos os esportes que compartilham dessa luta diária por visibilidade e respeito. Afinal, todo atleta merece ser visto e valorizado!

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