Luta dos Pais para Manter suas Filhas no Esporte
Luta dos Pais para Manter suas Filhas no Esporte

Luta dos Pais para Manter suas Filhas no Esporte

O softball, um esporte semelhante ao beisebol, tem ganhado popularidade no Brasil nos últimos anos. Milhares de jovens meninas estão se envolvendo no esporte, apaixonadas pela adrenalina, trabalho em equipe e competição que o softball proporciona. No entanto, à medida que essas jovens atletas avançam em suas carreiras e começam a competir em campeonatos regionais e nacionais, seus pais enfrentam um desafio significativo: angariar fundos para cobrir as despesas de transporte. Neste texto, exploraremos a dificuldade financeira que os pais enfrentam ao apoiar suas filhas no softball, além da falta de interesse do Estado em dedicar verbas para esportes que não sejam o futebol, destacando também o programa Bolsa Atleta como uma possível solução.

A ascensão do softball no Brasil:

O softball tem conquistado cada vez mais espaço no cenário esportivo brasileiro. No mês passado, as meninas da Seleção Brasileira Conquistaram uma Vaga no Mundial U16 em Toquio, Japão. Ningyem ficou sabendo. Nenhumaa noticia, nenhum comentario. Esse esporte, que combina elementos do beisebol, possui uma base de fãs entusiasmada e atletas talentosas em todo o país. Temos várias atletas Brasileiras jogando e se destacando em Universidades americanas. Um exemplo é o Ladie Sharks do Miami Dade College do sul da Florida, que conta com 5 atletas brasileiras. O número de ligas e times tem crescido, especialmente entre as jovens, que encontram no softball uma oportunidade de desenvolver habilidades esportivas e competir em alto nível.

A dificuldade financeira dos pais:

No entanto, à medida que as jovens jogadoras avançam em suas carreiras e começam a participar de campeonatos regionais e nacionais, as despesas relacionadas ao transporte se tornam um grande obstáculo. Muitas vezes, essas competições ocorrem em cidades distantes, exigindo que os pais arquem com custos significativos de viagem, hospedagem e alimentação. Essa situação cria uma dificuldade financeira para as famílias, que lutam para manter suas filhas no esporte.

A falta de interesse do Estado:

Um dos principais problemas enfrentados pelos pais das jovens atletas é a falta de interesse do Estado em investir em esportes que não sejam o futebol. Enquanto o futebol recebe a maior parte do financiamento público destinado ao esporte, modalidades como o softball são negligenciadas. Essa falta de apoio governamental torna ainda mais difícil para os pais encontrar recursos para manter suas filhas no esporte e participar de competições importantes.

O programa Bolsa Atleta como uma solução:

Uma solução potencial para aliviar a dificuldade financeira enfrentada pelos pais é o programa Bolsa Atleta. Criado pelo governo federal, o Bolsa Atleta tem como objetivo fornecer auxílio financeiro a atletas de alto rendimento, incluindo o esporte do softball. No entanto, apesar de existir há alguns anos, o programa ainda não atende plenamente às necessidades dos atletas, com critérios muitas vezes rígidos e uma burocracia complexa. É fundamental que o governo reavalie e expanda esse programa, tornando-o mais acessível e abrangente, a fim de apoiar as atletas de softball e suas famílias de forma efetiva.

A importância do investimento no softball:

Investir no softball e em outros esportes além do futebol é fundamental para o desenvolvimento esportivo do Brasil. Ao oferecer suporte adequado aos atletas e suas famílias, o país pode ampliar seu leque esportivo e descobrir talentos promissores em modalidades menos populares. Além disso, o esporte promove valores essenciais, como disciplina, trabalho em equipe e determinação, que contribuem para a formação integral das jovens atletas.

O impacto social e pessoal do softball:

O softball não é apenas um esporte competitivo, mas também uma ferramenta de inclusão social e empoderamento para as meninas. Através da prática esportiva, as jovens desenvolvem habilidades físicas e mentais, ganham confiança e aprendem a lidar com vitórias e derrotas. Além disso, o softball promove a igualdade de gênero, mostrando às meninas que elas têm o mesmo potencial e oportunidades no esporte.

Iniciativas locais e parcerias:

Enquanto aguardam um maior apoio do governo, muitas comunidades e equipes de softball têm buscado parcerias com empresas locais e organizações não governamentais para angariar fundos e viabilizar a participação das atletas em competições. Essas iniciativas demonstram a determinação e o compromisso dos pais e das comunidades em manter o softball vivo e oferecer oportunidades para as jovens jogadoras. Geralmente os clubes e agremiações dirigidas por Japoneses investem mais neste esporte exatamente porque seus antepassados que o inseriram aqui no Brasil. Mas istó é outra estoria.

Conclusão:

O softball no Brasil enfrenta desafios financeiros significativos, especialmente quando se trata de arcar com as despesas de transporte para competições regionais e nacionais. A falta de interesse do Estado em investir em esportes que não sejam o futebol agrava essa situação, colocando em risco o desenvolvimento e a continuidade do esporte. É fundamental que o governo e as entidades esportivas repensem suas prioridades e dediquem recursos adequados para promover a prática do softball, incentivando a participação das jovens atletas. Além disso, o programa Bolsa Atleta deve ser revisado e aprimorado, a fim de atender às necessidades específicas das atletas de softball e suas famílias. Somente através de um investimento adequado e de parcerias sólidas será possível superar esses desafios e garantir um futuro brilhante para o softball feminino no Brasil.

Atletas Brasileiras que Jogam para o Dade College

28 Beatriz Narazaki C/OFSO 5’4 Marilia, Brazil / Colegio Esquema Unico

31 Naomi Suzuki IFR-SO Curitiba, Brazil / Colegia Sesi International

34Chryssia Catalan P/INFSO 5’6 Sao Paulo, Brazil / E.E. Antonio Reginato

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *