Brasil: Berço de Talentos no Softbol de Base
Brasil: Berço de Talentos no Softbol de Base

Brasil: Berço de Talentos no Softbol de Base

Além da Seleção Brasileira de Softbol Adulta, que disputará o Campeonato Sul-Americano no final de junho em Lima, Peru, e da Seleção Brasileira Sub-18, que jogará o primeiro mundial da categoria a ser realizado no Brasil no Estádio Municipal Mie Nishi, o país demonstra seu comprometimento com o desenvolvimento do softbol de base. Recentemente, a Seleção Brasileira Sub-15 foi convocada após seletivas intensas e está treinando para participar do Sul-Americano na Argentina, em outubro de 2024. O Taco não é Soft conversou com algumas dessas jovens promessas enquanto participavam do Campeonato Paulista de Softbol Sub-16.

Beatriz Nagasawa – Cooper

Beatriz Nagasawa, jogadora do Cooper, começou sua trajetória no softbol em 2017. Ela compartilhou conosco que sempre aprende algo novo com cada técnico, o que tem sido fundamental para seu crescimento. Beatriz já havia sido suplente em seleções anteriores, mas agora, convocada oficialmente, sente-se muito feliz e destaca a importância das amizades formadas com colegas de outros times. “Todas nós gostamos de representar o Brasil”, afirmou.

Naomi Matsumoto – Cooper

Naomi Matsumoto começou a jogar em 2018, influenciada pela prima Carol Matsumoto. Apesar da resistência inicial do pai, ex-jogador de softbol, Naomi conseguiu convencê-lo e embarcou na jornada esportiva. Esta é sua primeira convocação para a seleção. Desde a seletiva com 45 atletas até a última convocação, onde apenas 16 foram escolhidas, Naomi permaneceu dedicada e determinada. “Treinamos sozinhas quando podemos… esforço e dedicação são tudo”, disse ela.

Ticiane Ito (Ticão) – Atibaia

Ticiane Ito iniciou no beisebol em 2019, mas logo migrou para o softbol. Começou jogando em Campinas pelo Tozan, mas, sem categoria disponível, mudou-se para Atibaia. Seu pai, um treinador exigente, sempre a incentivou, mostrando que com esforço ela poderia alcançar a seleção. A convocação foi um momento de grande felicidade para Ticiane, lembrando-se exatamente do dia e hora que recebeu a notícia.

Mariane Caroline de Oliveira (Mari) – Nikkey Marília

Mari começou no softbol em 2018 por indicação dos primos, muitos dos quais jogavam na época. Embora alguns tenham desistido, Mari permaneceu firme, atraída pela tradição e sucesso do time Nikkey Marília. Ela encontra inspiração nas atletas Bia Narazaki e Mariane, ambas jogadoras da Seleção Brasileira em outras categorias. Mari reconhece a necessidade de aprender inglês para continuar evoluindo.

Heloisa Miahara – Atibaia

Heloisa Miahara iniciou sua jornada no beisebol em Ibiúna despretensiosamente em 2014/15, mas acabou se apaixonando pelo esporte. Após passar pelo time dos Gigantes e retornar a Ibiúna, Heloisa migrou para o softbol, que é mais praticado por meninas no Brasil, e se estabeleceu em Atibaia. Esta é sua primeira convocação para a seleção. Inicialmente influenciada pelos primos, Heloisa não sabia ao certo o que esperar, mas acabou se encantando pelo esporte e hoje defende com orgulho a Seleção Brasileira de Base.

O Cuidado com o Futuro do Softbol Brasileiro

A dedicação e esforço dessas jovens atletas refletem o comprometimento do Brasil em desenvolver e promover o softbol desde as categorias de base. Com o apoio de treinadores, familiares e clubes, o futuro do softbol brasileiro parece promissor. O Taco não é Soft continuará acompanhando de perto o progresso dessas jovens estrelas, esperando que sirvam de inspiração para muitos outros atletas em todo o país.

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