Mulheres na Arbitragem do Softbol.
Olá, leitores apaixonados por softbol! Hoje, gostaria de dedicar este espaço para parabenizar as bravas, guerreiras e talentosas arbitras que tiveram sua primeira participação em torneios oficiais da CBBS (Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol) na emocionante Taça Brasil de Softbol Feminino Sub-13, realizada nos dias 7 e 8 de julho de 2023, na bela cidade de Marília, em São Paulo.
Antes de tudo, é importante ressaltar que a arbitragem de softbol desempenha um papel fundamental para o sucesso e o bom andamento das partidas. Podemos ter de 1 a 6 árbitros atuando, sendo que 4 é o número mais comumente utilizado em nossos campeonatos. Nesse contexto, a ASB (Árbitros de Softbol do Brasil) é a entidade responsável por fomentar, treinar e educar árbitros para essa categoria de esporte em nosso país.
Encontrar bons árbitros é uma tarefa desafiadora, e árbitras mulheres são ainda mais raras nesse meio. Por isso, é motivo de grande alegria e orgulho celebrar a presença das mulheres na arbitragem de softbol. E é especialmente inspirador ver ex-jogadoras voltando aos diamantes para ajudar as mais novas, compartilhando sua experiência e conhecimento no campo da arbitragem.
Uma partida de softbol exige que os árbitros estejam atentos a cada detalhe, afinal, sua visão privilegiada é crucial para o bom andamento do jogo. E é por isso que queremos parabenizar a Chie Someya, de Atibaia, que, devido ao seu excelente desempenho nas partidas anteriores, foi escolhida pela coordenação e avaliação de árbitros para arbitrar a grande final do Campeonato, entre os times de Cooper e Marília. Parabéns, Chie, por sua conquista!
Além disso, gostaríamos de parabenizar também as atletas que se tornaram árbitras principais. Gabriela Nunes Trinoski, cujo pai também é árbitro, e Yasmin Hidaka, a arbitra “mais novinha” do Anhanguera Nikkei Clube , estrearam brilhantemente como árbitras principais no dia de hoje. E juntas, elas estão seguindo os passos da nossa árbitra internacional credenciada pela WBSC (Confederação Mundial de Beisebol e Softbol), Patrícia Hamamoto e da Ângela Pereira , Andreia Kinoshita e Tereza Mitt . Estas últimas não foram atletas de alto desempenho no esporte. Entraram para a equipe de arbitragem por voluntariado e para ajudar este esporte emocionante depois que perceberam como o softbol pode fazer bem para as crianças praticantes. A Andreia Kinoshita, por exemplo, jogou softball na faculdade e hoje é professora de educação Fisica. Não podemos esquecer também , a Advogada Dra. Juliana , Que lem experiência como ex jogadora de Seleção Brasileira. Anotadora, voltou no ano passado para nós dar aquele apoio para o esporte. A presença de mulheres competentes na arbitragem reafirma a necessidade de termos mais representatividade feminina nesse meio.
Quais são as características de um bom árbitro de softbol? Além do conhecimento das regras e regulamentos, um bom árbitro deve ser imparcial, justo, ter autoridade, estar atento aos detalhes, ter uma excelente comunicação e, acima de tudo, amar o esporte. Portanto, convido todas as ex-atletas e atletas atuantes a se interessarem por essa tarefa tão nobre de ajudar a organizar e decidir lances em uma partida de softbol. Suas habilidades e experiências serão inestimáveis para fortalecer ainda mais nossa comunidade esportiva.
Por fim, gostaria de parabenizar o Clube Nikkey Marília por ter organizado e proporcionado a Taça Brasil de Softbol Sub-13. Agradecemos por criar esse espaço de competição e crescimento para nossos jovens atletas e árbitras. O “Taco não é Soft” estará, toda vez que puder, trazendo informações deste mundo fascinante que tão poucas pessoas conhecem.
Que o softbol continue crescendo e que cada vez mais mulheres sejam incentivadas a participar da arbitragem, contribuindo para o desenvolvimento do esporte em nosso país. Parabéns a todas as arbitras e atletas que brilharam na Taça Brasil Feminino Sub-13. Vocês são exemplo de determinação, talento e dedicação.
Até a próxima jogada emocionante!
Equipe: Taco não é Soft