o NDU ( Novo Desporto Universitario). De novo , não tem nada.
o NDU ( Novo Desporto Universitario). De novo , não tem nada.

o NDU ( Novo Desporto Universitario). De novo , não tem nada.


Você já ouviu falar da NDU? Não? Talvez seja pelo mesmo motivo que você também nunca tinha ouvido falar do Softbol…

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Pois é. O Novo Desporto Universitário (NDU) é simplesmente a vida esportiva das universidades brasileiras. E não, não estamos falando de peladas de fim de semana ou jogos casuais no pátio da faculdade. Estamos falando de uma verdadeira Olimpíada Universitária, com jogos organizados, atléticas engajadas, rivalidades históricas, estrutura de primeira, torcida e, claro, MUITA emoção.

Você sabia que estudantes universitários competem defendendo as cores de suas Atléticas em esportes como basquete, vôlei, handebol, xadrez, natação, polo aquático, futsal, futebol de campo e — veja só — Softbol e Beisebol? Pois é. Isso existe. E é grande.

Mas por que você nunca viu nada sobre isso na TV? Por que não é comentado nos jornais, nas mesas redondas, nos podcasts esportivos, nas redes sociais dos grandes portais?

Simples: vivemos no país do “Só Futebol”.

Vivemos num país onde o esporte universitário é negligenciado pela grande mídia e pela maioria da sociedade, como se não existisse. Um país onde qualquer outra modalidade precisa brigar por migalhas de atenção, visibilidade e apoio — mesmo quando forma cidadãos, une universidades, movimenta milhares de atletas e transforma vidas.

A NDU foi fundada em 2010, quando 22 atléticas universitárias de São Paulo decidiram que era hora de criar algo novo, mais democrático, mais próximo dos próprios estudantes. Hoje, são 42 entidades participantes e mais de 400 equipes inscritas semestralmente, em uma organização séria, transparente, onde os próprios associados decidem os rumos da competição. A gestão é horizontal, o voto é democrático, o protagonismo é coletivo.

Além de promover o esporte de alto nível, a NDU também acredita no esporte como ferramenta de formação humana. Ética, respeito, inclusão, cidadania — tudo isso faz parte da proposta. Mais do que campeões, a NDU ajuda a formar gente consciente do seu papel na sociedade.

E você nunca ouviu falar disso. Assim como nunca tinha parado pra pensar na grandeza do Softbol. Porque, talvez, estão tentando te emburrecer. Tentando te manter preso a uma única forma de torcer, a uma única camisa, a uma única narrativa. Enquanto isso, você é privado de saber que há muito mais acontecendo no Brasil, fora do barulho das vuvuzelas.

O Softbol, por exemplo, é muito maior do que qualquer monotorsedor de futebol pode imaginar. Vai além da força física: exige estratégia, pensamento rápido, trabalho em equipe e uma leitura profunda do jogo. E, sim, está presente nos torneios universitários, sendo praticado por jovens brilhantes e dedicados, que dividem o tempo entre os treinos e a sala de aula.

Está na hora de abrir os olhos. Está na hora de conhecer a NDU. Está na hora de parar de aceitar que o esporte no Brasil se resuma a 22 homens correndo atrás de uma bola. Está na hora de dar espaço a outras vozes, outras modalidades, outras histórias.

Porque o Brasil é muito maior do que você vê na tela da TV. E o esporte brasileiro, mais ainda.


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