Bem-vindos, amantes do esporte, ao blog “Taco não é Soft”! Hoje vamos mergulhar na emocionante história do beisebol e do softbol no Brasil. Infelizmente, devido à pouca visibilidade desse esporte, a população brasileira ficou alheia a essa fascinante modalidade e portanto desconhece a história. Por muito tempo, o beisebol e o softbol foram praticados intensamente apenas nos núcleos coloniais dos imigrantes japoneses, desempenhando um papel relevante no fortalecimento do espírito coletivo. O apoio incondicional às equipes locais e o surgimento de jogadores amadores com habilidades admiráveis deram origem a uma paixão pelo beisebol, que mais tarde se estendeu ao softbol e persiste até os dias atuais.Atualmente podemos dizer sem dúvidas que tem muito brasileiro, que não é descendente dos colonos, praticando este esporte.
Um capítulo interessante dessa trajetória é dedicado aos atletas que fizeram carreira no exterior. Na década de 60, por exemplo, o arremessador Shigetaka Sato, natural de Mogi das Cruzes, foi contratado pelo Orix Blue Waves, no Japão. Em 1995, Henrique Tamaki, de Atibaia, seguiu para o Hiroshima Toyo Carp. E em 1998/99, Luís Ricardo Camargo, de Tatui, se tornou o primeiro não descendente a ser contratado pelo Mitsubishi, em Hiroshima.
Porém, nos anos recentes, um nome tem se destacado: Thyago Vieira, natural de Tatuí. no ano passado,, no Japão, ele conquistou o título da Liga Central do Nippon Professional Baseball como arremessador do Giants Yomiuri. Contratado no final de 2019, Vieira também jogava na Major League Baseball dos Estados Unidos. Após três temporadas na NPB,o reliever brasileiro volta para a MLB, assinando um termo de ligas menores com os Brewers. Sua trajetória é tão especial que até ganhou um anime no YouTube intitulado “Samurai no kokoro”. A “imprensa” tradicional deveria dar mais destaque.
No softbol, não podemos deixar de mencionar Cecília Mika Someya, de Atibaia, que conquistou a medalha de ouro pela Seleção do Japão na Olimpíada de Pequim, em 2008. Infelizmente, pouca repercussão na imprensa fez com que sua importância não fosse reconhecida até pelas atletas que são treinadas por ela. Ou seja, temos medalhistas Olímpicas que não são conhecidas até no meio da “bolha” destes esportes.
Nos Estados Unidos, na Major League Baseball, o Brasil também conquistou destaque. Paulo Orlando, como defensor externo, foi o primeiro brasileiro a ganhar a World Series, em 2015, pelo Kansas City Royals, além de ter sido o primeiro a participar do Jogo das Estrelas. Yan Gomes, catcher de Mogi das Cruzes, jogando pelo Washington National, conquistou o título da World Series em 2019.
Agora, queremos dedicar um capítulo especial desta história a um homem que merece todo o reconhecimento: Sr. Nelson Yajima. Há mais de 40 anos, ele tem sido um colaborador incansável do softbol no Brasil. Além disso, ele criou o Departamento de Árbitros de Softbol da CBBS e participou como árbitro de seis Jogos Pan-Americanos. Ele também foi Diretor Técnico de Softbol da CBBS e é o atual diretor da ASB (Árbitros de Softball do Brasil), ao lado dos Senhores Carlos Oba, presidente, Fernando Matsumori, Mario Yoshida e Armando Kunitake, todos amantes do Softbol, árbitros e Senseis.
Os parágrafos deste capítulo seriam escritos com muita alegria e dedicados ao Sr. Nelson Yajima, que criou a Taça “Tieme Yajima” em homenagem à sua amada filha, que jogava softbol e agora olha para todas as crianças, la do céu. Desde 2002, esse torneio abria oficialmente a temporada do softbol no Brasil, e as crianças do T-bol adoravam. Era totalmente organizado pelo Sensei Nelson, sua família e amigos. Todas as crianças eram premiadas e comiam muitos doces. Foi em um desses torneios que meu interesse e amor pelo softbol começou, quando meus filhos Ricardo e Giulia participaram. Foi o estímulo que estavam precisando para se dedicarem mais ao clube e aos treinos. Muitos dos atletas que brilham atualmente nos cenários nacional e internacional passaram pelo “Tieme Yajima”. Portanto, a criação do Sr. Nelson foi o começo para muitas pessoas e talvez a maior contribuição que alguém poderia dar ao esporte nacional.
A história do beisebol e do softbol no Brasil é repleta de desafios e conquistas. É uma história de paixão, dedicação e superação. Neste blog, vamos explorar mais sobre esses esportes fascinantes e destacar as pessoas que tornaram tudo isso possível. Fique ligado para mais conteúdo emocionante sobre o mundo do beisebol e do softbol!
*Este texto é uma homenagem especial ao Sr. Nelson Yajima, o maior incentivador do softbol no Brasil. Sua dedicação e contribuição inestimáveis merecem nosso respeito e gratidão. Obrigado, Sr. Nelson Yajima!. E agora mais ainda porque seus netos começaram a jornada. Eles terão que dividir os sorvetes que o senhor compra, comigo*
Fonte : Live Bunkyo, de 2011
Pesquisa site: confederação Brasileira de Beisebol e Softbol .
Parabéns Professor Calderaro, iniciativa maravilhosa em prol da divulgação e conhecimento sobre esse esporte maravilhoso.
E também o parabéns aos dirigentes dos clubes e Federações por incentivar e fomentar as categorias de base.
Professor , não esqueça de comentar a classificação inédita para o Mundial U-15.
Obrigado pelo comentários, Cesar e adivulgação do Softbol e Beisebol Brasileiro.
Nelson Yajima