Softball nas Universidades em São Paulo.  Sim também temos a muito tempo
Softball nas Universidades em São Paulo. Sim também temos a muito tempo

Softball nas Universidades em São Paulo. Sim também temos a muito tempo


Taco foi à BichUSP 2025 e descobriu que o Softbol Universitário está vivíssimo — mesmo que você nunca tenha ouvido falar disso.

No último sábado, 10 de maio, o Taco não é Soft esteve presente na BichUSP 2025, tradicional olimpíada de integração dos calouros da Universidade de São Paulo, organizada pela LAAUSP (Liga das Associações Atléticas da USP), que reúne 24 atléticas da instituição.

O evento é um verdadeiro festival de esportes, integração e espírito universitário. Mas, claro, o que mais nos interessou foi descobrir que, sim, o softbol universitário existe, resiste e está mais firme do que nunca.

Durante a cobertura, conversamos com Letícia Emi Yoshimura, estudante de Matemática no IME (Instituto de Matemática e Estatística) e diretora da modalidade Softbol na Liga. E ela também cursa Propaganda e Marketing na ESPM .A Emi nos deu uma verdadeira aula sobre como funciona a Política Esportiva Universitária — e também compartilhou os desafios de dar visibilidade ao softbol, mesmo dentro do próprio campus da USP.

Segundo ela, a falta de divulgação é um problema estrutural. O esporte universitário no Brasil, com raras exceções, não tem espaço na grande mídia e muitas vezes nem entre os próprios estudantes. O Softbol, então, sofre em dobro: por ser considerado “esporte de minoria”, e por não fazer parte do imaginário esportivo nacional dominado pelo futebol. Existe uma “narrativa” de que o softbol é caro. Mas, para participar de um campeonato , fica mais barato do que uma entrada de cinema o Material é caro ou barato dependendo da qualidade do material. Mas geralmente os times fazem.vaquinha para comprar pra todo mundo

Ainda assim, atletas e dirigentes seguem firmes, treinando, organizando campeonatos, representando suas faculdades e construindo uma comunidade sólida — mesmo que invisível para a maioria.

E aí fica a pergunta: se você não conhecia o Softbol universitário, será que é porque ele não existe? Ou será que esconderam isso de você?

Porque, no fundo, o Brasil esportivo vai muito além do que mostram as capas de jornais e as mesas-redondas. E enquanto não quebrarmos essa bolha, continuaremos ignorando talentos, histórias e movimentos que merecem ser vistos.

O Softbol Universitário é real. É forte. E está esperando por você para ser descoberto. Ajude divulgando , conhecendo e ensinando. E você, reative aquela conta esquecida do Facebook e siga as informações e dicas do grupo : Softball made in Brazil -Taco não é Soft ou no grupo do projeto Softball para TODOS , do jacarezinhos São Carlos.que é ajudado pelos times do Jacarés, da CAASO -USP e da UFScar.



Mais uma Emi, mais uma história de Softbol: direto de Itaporanga pra USP, a paixão começou na universidade

Ainda na cobertura da BichUSP 2025, o Taco não é Soft teve o prazer de conversar com Gabriele Emy, diretora de modalidade de Softbol da atlética da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade). Natural de Itaporanga, Emy nos contou uma história que é a cara do Softbol universitário: cheia de descobertas tardias, entusiasmo e superação.

Mesmo tendo crescido com o esporte por perto — o irmão joga “Yakyū” (beisebol, em japonês) no GECEBS de Arujá, e uma de suas tias chegou a passar pelo time Porcada, de Pinheiros — foi só ao entrar na USP que ela se apaixonou de verdade pelo Softbol.

“É um esporte muito mais gostoso de jogar do que eu imaginava”, contou ela, com brilho nos olhos. “Na universidade, percebi o quanto a experiência é divertida e desafiadora, principalmente quando se joga com amigas, aprendendo junto.”

O desafio, segundo Emy, agora é outro: como ensinar e motivar os calouros, que, como ela no ano passado, estão tendo seu primeiro contato com o Softbol. Faltam dicas, vídeos, materiais de treino e táticas básicas. Mas a vontade de aprender, essa, sobra.

E a melhor parte? Muitos desses iniciantes não vão parar no trote. Eles seguem no time da faculdade, criam vínculo com a modalidade e, quem sabe, até conquistam uma vaga na seleção da USP.

Quanto às dicas e conteúdos que Emy tanto procura… pode deixar que o OCC Channel e o Taco não é Soft vão providenciar!

Porque no fundo, o Softbol é isso: mais do que um esporte, é um território de descoberta — onde o talento pode estar escondido na colega da aula de economia ou no veterano do xadrez. E enquanto o Brasil ainda insiste em só ver futebol, a revolução silenciosa do Softbol Universitário segue firme, uma tacada por vez.


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