Após uma pausa de três anos, o Sul-Americano de Softbol Feminino Sub15 está de volta em sua 7ª edição, agora em Buenos Aires, Argentina. Mas, como esperado em categorias de base, nem todos os times convidados puderam participar. Os custos de viagem, alojamento e alimentação são sempre um desafio, e a realidade financeira no continente americano faz com que o “Paitrocínio” — o apoio financeiro dos próprios pais e clubes — continue sendo a principal fonte de recursos para que essas jovens atletas possam competir.
Na edição anterior, em 2021, realizada no Equador, o México conquistou o título, com o Brasil ficando em terceiro lugar geral e em segundo na classificação sul-americana. A seleção brasileira Sub15, que participou do Pan-Americano de 2023 e garantiu a vaga para a Copa do Mundo, chega com grandes expectativas para 2024, apesar dos obstáculos.
A competição terá a participação de três equipes argentinas (Azul, Branco e Celeste) e da seleção peruana, além do Brasil. Nossa seleção já foi campeã em quatro edições anteriores, e agora busca trazer mais um título ao país.
Os jogos da fase inicial, que seguem o formato “todos contra todos” em duas rodadas, acontecem entre 5 e 9 de outubro. As partidas decisivas, que seguirão o sistema Page para os quatro melhores colocados, estão programadas para o dia 10 de outubro. O Estadio de La Victoria e a Buenos Aires Arena Softbol serão os palcos dessa emocionante competição, com todos os jogos do Brasil ocorrendo na Arena.
Embora ainda não haja confirmação sobre transmissões ao vivo, o Taco Não é Soft estará acompanhando de perto para trazer as novidades dessa jornada e, quem sabe, mais um título para o Brasil. Continuamos acreditando na força das categorias de base e no poder transformador do softbol.
Fiquem ligados!
O Brasil teve uma conquista especial na arbitragem do softbol: Yasmin Hidaka, com apenas 17 anos, foi escalada para arbitrar no VII Sul-Americano de Softbol Feminino Sub15 em Buenos Aires. Formada pela Associação Árbitros de Softbol do Brasil (ASB), ela já é habilitada para atuar como árbitra em campeonatos nacionais organizados pela Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS) até a categoria Sub-17, agora debuta na carreira Internacional.
Além de ser uma jovem promissora na arbitragem, Yasmin também brilha como jogadora. Ela é catcher da equipe Sub-23 do Anhanguera Nikkey Club, de Santana do Parnaíba. Sua dedicação, tanto como atleta quanto como árbitra, chamou a atenção, destacando sua competência em todos os campeonatos nacionais que participou. Este reconhecimento não é apenas uma vitória pessoal, mas também um marco importante para o softbol brasileiro, que alinhado com a WBSC, está reforçando a inclusão de jovens talentos em todas as áreas do esporte.O futuro é promissor para Yasmin, e nós do **Taco Não é Soft** estaremos acompanhando de perto suas próximas conquistas!
Midori Kawamura, Chie Someia , Angela Rodrigues, Fernanda , Tereza, também são ex atletas, ou mães, ou voluntárias que resolveram ajudar a Arbitragem Brasileira aproveitando as Portas abertas deixadas pela Patrícia Hamamoto ( Arbitra Internacional ) e Tia Ruth, para as mulheres guerreiras.