O Brasil está no jogo. E as meninas também! Beisebol brasileiro vive um novo momento — e a colônia japonesa comemora com orgulho
Maio de 2025 — Quem diria? Aquele esporte jogado no campinho de terra atrás do Kaikan, com tacos gastos e bolas costuradas à mão, hoje representa o Brasil no mundo. Sim, o beisebol brasileiro está vivendo uma nova era — e nós, do Taco não é Soft, temos o maior orgulho de fazer parte da torcida por essa trajetória que une gerações, histórias e culturas.
A raiz desse esporte no Brasil é japonesa, e disso ninguém tem dúvida. Desde os primeiros torneios realizados por imigrantes no interior de São Paulo até os campos modernos que hoje recebem jogos oficiais, foram décadas de esforço, tradição familiar, marmitas na arquibancada, filhos e netos passando o bastão — ou melhor, o taco — de mão em mão.
E agora, todo esse esforço floresce em resultados que atravessam fronteiras.
Em 2024, o Brasil conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, um feito inédito e histórico. E em 2025, mais uma conquista: a classificação para o Qualifier do World Baseball Classic 2026, o maior campeonato de seleções do planeta. É o Brasil se consolidando como uma potência emergente, com jogadores formados aqui brilhando em ligas como a MLB e a NPB — e inspirando crianças de todo o país a sonhar alto. Sim, o que antes era restrito aos clubes e colônias japonesas, agora ganhou força nas universidades e escolas americanas, pois descobriu-se que no Brasil se jogam.beisebol e softbol sim.
Mas talvez o passo mais emocionante dessa jornada esteja prestes a acontecer: a convocação da Primeira Seleção Brasileira Feminina de Beisebol, na categoria sub-12!

Isso mesmo: pela primeira vez, meninas brasileiras vão vestir a camisa da Seleção em um torneio internacional. Elas vão representar o país no 43º Boys Nankyu World Championship, em Edogawa, Tóquio, no Japão — onde enfrentarão, inclusive, equipes masculinas e outras potências do beisebol como Japão, EUA, Austrália, Coreia e China. Isso é possível sim. Nesta faixa de idade as meninas são mais desenvolvidas fisicamente que os meninos. A diferença aumenta aos 14, 15 anos , na puberdade, quando os meninos dão aquele “estirão”. Mas até lá, não existem diferenças substanciais e as crianças podem sim, competir entre si. Depois, devido a falta de praticantes o beisebol cede suas atletas para disputarem Softbol. Mas isso não importa. O que importa é que ambos os esportes estão sendo conhecidos e praticados por mais e mais adolescentes no país.
Quando o sonho é coletivo, a vitória é de todos
A emoção é imensa — principalmente entre as famílias das colônias japonesas espalhadas pelo Brasil, que veem com os olhos cheios d’água essa nova geração realizando sonhos que começaram com seus avós, há mais de um século.
Para muitas dessas famílias, participar de um torneio internacional não é apenas uma conquista esportiva — é uma honra cultural e um tributo à memória de quem nunca deixou o amor pelo beisebol morrer. Representar o Brasil no Japão tem um peso simbólico gigante: é como fechar um ciclo e abrir uma nova era, com as meninas agora também fazendo parte desse legado.
Apoio, visibilidade e o papel de todos nós
É claro que nada disso acontece sem desafios. Ainda falta muito apoio. A Seleção Feminina Sub-12 precisa de patrocínio, divulgação e solidariedade. O Taco não é Soft está fazendo sua parte — contando histórias, gerando visibilidade e mostrando que o beisebol não é só elite de clubes tradicionais de SP e PR. O esporte está crescendo nas universidades, nas comunidades, nos projetos sociais e, agora, também nas seleções femininas.

Enquanto muitos dirigentes ainda tratam o beisebol como um clube fechado, a realidade é que juntos somos mais fortes. Não estamos competindo por holofotes, estamos lutando por um sonho comum: que o beisebol brasileiro cresça, apareça e transforme vidas.
As meninas estão prontas. As famílias estão orgulhosas. E nós estamos aqui — no campo, na arquibancada e na internet — batendo palmas por cada conquista.
Agora é com você. Divulgue, apoie, compartilhe. O Brasil tem uma seleção feminina de beisebol. E isso não é pouca coisa.
#VamosMeninas #BeisebolBrasil #TacoNãoÉSoft
Claro! Aqui está um panfleto de captação de patrocínio em linguagem direta e tocante, pensado para ser usado tanto impresso quanto digitalmente pelos leitores do blog Taco não é Soft:
O Brasil já tem sua 1ª Seleção Feminina de Beisebol Sub-12
Agora, elas só precisam da sua ajuda para chegar ao Japão!
Vamos levar nossas meninas ao Mundial no Japão!
Em julho de 2025, pela primeira vez na história, o Brasil terá uma Seleção Feminina de Beisebol Sub-12 representando o país no 43º Boys Nankyu World Championship, em Tóquio, Japão.
Elas estão prontas. Treinando forte. Com o coração batendo forte.
Mas levar uma equipe de crianças para o outro lado do mundo tem um custo alto — passagens, alimentação, hospedagem, uniformes, equipamentos…
E a verdade é: as famílias não conseguem arcar com tudo sozinhas.
A maioria vem de projetos comunitários e clubes pequenos, sustentados por pura paixão.
E é aí que VOCÊ entra em campo.
Se você acredita no poder transformador do esporte, na força das meninas e na importância de fazer história com elas, nos ajude a tornar esse sonho possível.
- Se é empresário: doe, patrocine, associe sua marca a um projeto de valor.
- Se é fã: divulgue, compartilhe, converse com quem pode ajudar.
- Se pode contribuir de alguma forma: procure a CBBS (Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol) e saiba como apoiar.
Juntas, essas meninas vão representar o Brasil.
Com sua ajuda, vão também representar a esperança, a igualdade e o futuro do beisebol.
Entre em contato com a CBBS:
[www.cbbs.com.br]
Ou fale com a gente pelo blog:
[www.blog.softball.com.br]
Se quiser falar diretamente com a comissão , fale com a “Tia” Silvia Saito, no telefone (11 ) 98207-5718
Porque apoiar essas meninas é apoiar o Brasil.


































