Enquanto o beisebol luta para se firmar como um esporte popular no Brasil, algumas faculdades do país, mesmo sem receberem investimentos expressivos e ignorando o potencial de explorar economicamente esse mercado, têm equipes de beisebol que competem em torneios internos. Essas competições, que raramente ganham visibilidade na grande mídia, mostram a paixão e o compromisso de estudantes que, muitas vezes, precisam superar obstáculos significativos para manter suas equipes ativas.
Um dos torneios mais importantes e relevantes nesse cenário é o Intermed, uma competição que reúne estudantes de medicina de diversas instituições. Neste final de semana, o destaque foi o time de beisebol da Medicina de Sorocaba, que vem mostrando um desempenho admirável. O Intermed não é apenas um momento de competição esportiva; é também uma oportunidade para os estudantes fortalecerem laços, aprenderem sobre trabalho em equipe e, claro, representarem suas faculdades em um esporte que, embora ainda marginalizado, carrega grande tradição e potencial.
Apesar da falta de reconhecimento e suporte, esses torneios e equipes universitárias mantêm viva a chama do beisebol no Brasil, provando que o esporte tem um futuro promissor, especialmente se as faculdades perceberem o valor de investir em suas equipes e explorar as oportunidades econômicas que o beisebol pode oferecer. É um campo fértil que, se bem trabalhado, pode resultar em benefícios tanto para as instituições quanto para o crescimento do esporte no país.
É hora de as universidades e a sociedade em geral olharem com mais atenção para essas iniciativas e perceberem que o beisebol pode ser mais do que um hobby universitário – ele pode se transformar em uma plataforma de desenvolvimento esportivo e econômico, com impactos positivos a longo prazo.
O Taco não é Soft parabeniza o Técnico e incentivador do time , Vinícius Garcia: Med Sorocaba 3° colocação na intermed, fato inédito para a instituição. Parabéns pelo trabalho realizado por você e pelo empenho da equipe.