No Brasil, o futebol reina supremo como o esporte de maior popularidade, dominando as manchetes e as conversas nas mesas de bar. No entanto, a divulgação de esportes diferentes do futebol enfrenta uma série de desafios. A falta de interesse das mídias tradicionais, a visão restrita de investidores e patrocinadores, bem como a comparação com a abordagem americana, lançam luz sobre as dificuldades em promover esses esportes no país. Nesta mesma linha, iniciativas como este Blog “Taco não é Soft” ou outras iniciativas como o canal no Youtube ” OCC Channel” e tantas outros grupos de Whatsapp, facebook ou até perfis no Instagram padecem da mesma dificuldade dificuldade de sair de sua “bolha” e penetrar no dominio exercido pelo futebol.
Mídia Tradicional e Futebol: Uma História Arraigada
As mídias tradicionais no Brasil há muito têm uma relação simbiótica com o futebol. O esporte se tornou um fenômeno cultural, influenciando o cotidiano e as tradições do povo brasileiro. No entanto, essa obsessão pelo futebol muitas vezes obscurece a cobertura de outros esportes. O pouco espaço concedido a modalidades diferentes nas programações de TV, jornais e rádios contribui para a falta de visibilidade e interesse. O Softbol e Beisebol são esportes que poucas vezes são mencionados, e para quem conhece, sabe que o Softbol e Beisebol são esportes emocionantes, estratégicos e por vezes, muito mais excitantes que muitos jogos de futebol. Uma questão a se pensar é: o futebol é um fator cultural predominante ou a midia que força este ser um fator cultural?
Investidores e Patrocinadores: Uma Mentalidade Estreita
Outro desafio é a mentalidade dos investidores e patrocinadores, que muitas vezes enxergam apenas o retorno imediato que o futebol pode oferecer. Esportes alternativos, embora tenham seus próprios apelos e audiências, frequentemente são ignorados devido à percepção de que não são lucrativos o suficiente. Essa falta de visão impede que modalidades diversas cresçam e alcancem seu potencial. Se pelo menos não impedissem o avanço destas outras modalidades, já seria um incentivo. O Basquete, na época de ouro do basquete Brasileiro, o Volley feminino e Masculino , o automobilismo e ate a formula Indy ja mostraram que, se houver divulgação estes conseguem seu publico num mercado de 200 milhões de brasileiros e potenciais fãs.
A Abordagem Americana: Lições a Serem Aprendidas
Nos Estados Unidos, a abordagem em relação aos esportes é notavelmente diferente. As universidades desempenham um papel fundamental no desenvolvimento atlético, proporcionando infraestrutura e recursos para uma ampla gama de esportes. Investidores e patrocinadores americanos reconhecem a importância de uma base esportiva diversificada, investindo em esportes colegiados e profissionais além do futebol americano e do basquete.
Conclusão: O Caminho a Percorrer
Em resumo, a divulgação de esportes diferentes do futebol no Brasil enfrenta desafios significativos. A supremacia do futebol nas mídias tradicionais, a visão restrita de investidores e patrocinadores, bem como a falta de estruturas acadêmicas dedicadas, limitam o crescimento dessas modalidades. Olhar para a abordagem americana pode oferecer insights valiosos sobre como desenvolver um ambiente esportivo diversificado, onde investidores, patrocinadores e universidades reconheçam o valor de todas as modalidades esportivas. É para este motivo que o Taco não é Soft foi criaado… para divulgar o que não foi divulgado. Só precisa angariar leitores, talvez patrocínio para uma divulgação mais ampla. Por enquanto, divulgando como formiguinha, contando com a sua oa vontade em incentivar e compartilhar.